sexta-feira, 20 de maio de 2016

21/05. EVANGELHO DO DIA. Mc 10, 13-16

“Ele abraçava as crianças e as abençoava, impondo-lhes as mãos”. Em vários momentos, Jesus colocou as crianças como “mestras” dos adultos e afirmou que, quem não imitasse uma criança na sua simplicidade, na capacidade de perdoar, na pureza de intenção, na disponibilidade, na confiança..., não entraria no céu. Jesus, com certeza assinaria os direitos da criança, como: de ser protegida, de crescer com saúde, num ambiente de afeto e segurança moral e material; o direito à educação, de brincar, de ser criança... Olhemos com mais atenção para as crianças. Que Jesus e Maria abençoem o seu dia.

Padre Amilton Manoel da Silva
Sacerdote Passionista

São Bernardino de Sena

20/05


Bernardino nasceu na nobre família dos Albizzeschi no dia 08 de setembro de 380. Ficou órfão da mãe quando tinha três anos e foi criado na cidade de Sena por duas tias extremamente religiosas, que o levaram a descobrir a devoção à Nossa Senhora e à Jesus Cristo. Depois de estudar na Universidade de Sena, formando-se aos vinte e dois anos, abandonou a vida mundana e ingressou na Ordem de São Francisco, cujas regras abraçou de forma entusiasmada e fiel. Aos trinta e cinco anos de idade, começou o apostolado da pregação, exercido até a morte. E foi o mais brilhante de sua época. Viajou por toda a Itália ensinando o Evangelho. Os temas freqüentes sobre a caridade, humilde, concórdia e justiça, traziam palavras duríssimas para os que "renegam a Deus por uma cabeça de alho". Bernardino restituía a paz, com sua pregação insuperável, ardente, empolgante, inclusive usando de recursos dramáticos como as fogueiras onde queimava livros impróprios, em praça pública. As pregações e penitências constantes, a fraca alimentação e pouco repouso enfraqueceram cada vez mais o seu físico já envelhecido, mas ele nunca parava. Aos sessenta e quatro anos de idade, Bernardino morreu no convento de Áquila, no dia 20 de maio de 1444. Só assim ele parou de pregar. São Bernardino de Sena é o patrono dos publicitários. 
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
Reflexão A contribuição de São Bernardino para uma espiritualidade cristã, centrada no amor pessoal a Cristo, foi enorme: Cristo é o centro de toda a vida cristã. Para Bernardino nada era mais importante do que esta verdade. Foi confiando nisto que ele dedicou sua vida a fazer o nome de Jesus conhecido, combatendo a mentira e tudo aquilo que pudesse impedir que o nome de Jesus fosse glorificado. 

Oração Ó Pai, pela vossa misericórdia, São Bernardino de Sena anunciou as insondáveis riquezas de Cristo. Concedei-nos, por sua intercessão, crescer no vosso conhecimento e viver na vossa presença segundo o Evangelho, frutificando em boas obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. 

Extraido do site: http://www.a12.com/santuario-nacional/santuario-virtual/santo-do-dia

Reflexão: Tem algum sentido amar Jesus, mas não ir a Santa Missa?

"Amo Jesus, mas... não vou a Missa." Faça-me o favor meu irmão, você está doente? Se não está doente do corpo(o que justificaria você não ir na Missa), então, está doente da alma, adoeceu-se a sua fé. Cuidado!

Amar Jesus Cristo e não ir a Santa Missa no Dia do Senhor Jesus(o Santo Domingo) e nos dias de Preceito, é uma contradição tremenda, são duas realidades que não podem existir juntas na mesma pessoa: Não se é possível amar de fato a Deus se negando a recebê-Lo na Eucaristia, pior ainda, dizer amá-Lo não crendo na Sagrada Eucaristia que é o mesmo Deus. E, mesmo quem não pode recebê-Lo, não pode comungar por estar em pecado grave, mesmo assim: quem é que crendo de fato que o Senhor Jesus, nosso Senhor, nosso Amado, nosso Tudo, está presente nos Altares da Santa Igreja Católica se negaria a ir até Ele que é o Sustento de todos os cristãos? Não, quem não vai a Santa Missa não ama nosso Senhor Jesus Cristo de verdade, e não poder comungar não é desculpa para quem crê n'Ele e quer ir até Ele por que sabe que Ele está ali, diante de nós, verdadeiramente.

Pergunte a um cristão(qualquer cristão): "Se Jesus viesse no mundo hoje, agora, você iria querer vê-Lo?", a resposta será um um grande SIM, todos gostariam de ver Jesus se Ele viesse hoje no mundo. Todos querem ser salvos por Ele. Pois é, mas Ele vem, todos os dias a dois mil anos, na Santa Missa, na Sagrada Eucaristia que é verdadeiramente seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade.

Thiago A. Borges de Azevedo
A. A. C. Evangelizadores
20 de Maio de 2016

quinta-feira, 19 de maio de 2016

SÃO PEDRO CELESTINO
19/05

Pedro nasceu em 1215 na Itália, fillho de pais camponeses. Segundo os escritos, decidiu que seria religioso aos seis anos de idade, quando revelou esse desejo à mãe. Cresceu estudando com os beneditinos e assim que terminou os estudos, retirou-se para um local isolado, onde viveu por alguns anos. Depois foi para Roma recebendo o sacerdócio em 1239. Voltou para a vida de eremita e foi viver no sopé de um morro onde levantou uma cela, vivendo de penitências e orações contemplativas. Em 1251 fundou, com a colaboração de dois companheiros, um convento. Rapidamente, sob a direção de Pedro, o convento abrigava cada vez mais seguidores. Assim, ele fundou uma nova Ordem, mais tarde chamada "dos Celestinos". Em 1292 morreu o Papa Nicolau V e Pedro foi eleito o novo papa. Entretanto a sua escolha foi política, por pressão de Carlos II, rei de Nápoles. Com temperamento para a vida contemplativa e não para a de governança, o erro de estratégia logo foi percebido pelos cardeais. Pedro Celestino exerceu o papado durante um período cheio de intrigas, crises e momentos difíceis. Reconhecendo-se deslocado, renunciou em favor do Papa Bonifácio VIII, seu sucessor. Para não gerar um cisma na Igreja, Pedro Celestino aceitou humildemente ficar prisioneiro no Castelo Fumone. Ali permaneceu até sua morte. Dez meses depois de seu confinamento, Pedro Celestino teve uma visão e ficou sabendo o dia de sua morte. Assim, recebeu os Santos Sacramentos e aguardou por ela, que chegou exatamente no dia e momento previstos: 19 de maio de 1296. 
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
 REFLEXÃO O Espírito Santo concede a cada um de nós um dom específico. Viver esta vocação doada por Deus é sinal de sabedoria e união com a vontade de Deus. Quando trocamos nossa vocação por outros caminhos, fica-nos uma lacuna na vida. Assim, vamos encontrar em Deus nossa verdadeira vocação e responder ao chamado de Deus com alegria e fidelidade.
ORAÇÃO Deus eterno e todo-poderoso, quiseste que São Celestino V governasse todo o vosso povo, servindo-o pela palavra e pelo exemplo. Guardai, por suas preces, os pastores de vossa Igreja e as ovelhas a eles confiadas, guiando-os no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

Extraido do site: http://www.a12.com/santuario-nacional/santuario-virtual/santo-do-dia

terça-feira, 29 de março de 2016

Dom Fernando Arêas Rifan: O lado positivo e o lado negativo de um Padre pop-star famoso!


- Vamos olhar o lado positivo(dos padres pop-stars):

Eles tem uma forma, assim, um pouco inovadora, mas fazem um grande bem. Muita gente acaba ouvindo a mensagem deles, muita gente que não ouviria na Igreja vai ouvi-los lá no show. Então, eles acabam transmitindo alguma mensagem, uma palavra boa... Da última vez que o Pe. Fábio de Melo esteve aqui(em Campos), no final as pessoas estavam comentando, eu sei por que gente nossa que estava lá ouviu, falaram assim: «Olha, esse Jesus de que o Padre fala aí deve ser muito bom mesmo, pois, ele fala tão bem d’Ele, né...» Então, acabam passando algumas mensagens muito boas, acaba influenciando muita gente, o Pe. Fábio de Melo, mesmo, dá muitos bons conselhos... Essas coisas todas! Bom, esse é o lado positivo.

- É claro que também tem o lado negativo(dos padres pop-star):

O lado negativo é esse excesso de exposição na mídia, e, por exemplo, o Pe. Fábio não usa nunca um distintivo, anda como um playboyzinho e, eu acho que isso não fica bem, fica muito pop-star mesmo, fica muito leigo. E aí as meninas ficam gritando que ele é lindo, que não sei o que... E essa palhaçada toda que eu acho que não faz bem, não condiz com ele.

Então, esse é o lado negativo e ele faz questão de se mostrar como "um qualquer", aí depois começa, vem toda a exposição da mídia, propagandas e aquela história toda... Eu acho que ele quase não vai ter tempo de ser Padre, ele vai ter tempo só pra ser artista. Eu acho que se fosse um outro leigo, poderia fazer isso, mas um Padre... Pode descaracterizar um pouco! Esse é o lado negativo que eu acho que pode prejudicar.
Sem falar que as vezes, a Missa dele(Pe. Fábio) não, mas, o Padre Marcelo Rossi, as vezes, transforma a Missa muito num show. [...] as pessoas vai por causa do show. Ele mesmo(Pe. Marcelo) diz que perde dois quilos em cada Missa de tanto pular.

[...] o Padre não é o protagonista da Missa, o protagonista na Missa é Jesus, é nosso Senhor. Quanto mais transparente for o Padre, melhor é, pois ele tem que levar para Deus, ele não pode atrair para si. Se ele atrair para si, ele fica o protagonista da história, e a gente não vai na Igreja por causa de Padre, nós vamos na Igreja por causa de Jesus Cristo.

Então, se o Padre focaliza muito, o pessoal fica dizendo “não, eu vou na Missa daquele Padre tal e não na do outro Padre tal...” Não, espera aí, você descaracterizou, meu filho, você deve ir a Missa por causa de Jesus Cristo!

Esse eu acho que é o lado negativo.
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Fonte: YouTube
Transcrição: Thiago A. Borges de Azevedo

sábado, 5 de março de 2016

Dom Henrique Soares da Costa - Meditação para o IV Domingo da Quaresma

Este Domingo hodierno marca como que o início de uma segunda parte da Santa Quaresma. Primeiramente é chamado “Domingo Laetare”, isto é “Domingo Alegra-te”, porque, no Missal, a antífona de entrada traz as palavras do Profeta Isaías: “Alegra-te, Jerusalém! Reuni-vos, vós todos que a amais; vós que estais tristes, exultai de alegria! Saciai-vos com a abundância de suas consolações!” Um tom de júbilo na sobriedade quaresmal! É que já estamos às portas “das festas que se aproximam”.
A Igreja é essa Jerusalém, convidada a reunir seus filhos na alegria, pela abundância das consolações que a Páscoa nos traz! Este tom de júbilo aparece nas flores que são colocadas hoje na igreja e na cor rosa dos paramentos do celebrante.

Depois deste Domingo, o tom da Quaresma muda. A partir de amanhã, até a Semana Santa, quase todos os evangelhos da Missa serão de São João. Isto porque o Quarto Evangelho é, todo ele, como um processo entre os judeus e Jesus: os judeus levarão Jesus ao tribunal de Pilatos. Este condená-Lo-á, mas Deus haverá de absolvê-Lo e ressuscitá-Lo!

A partir de amanhã também, a ênfase da Palavra de Deus que ouviremos na Missa da cada dia, deixa de ser a conversão, a penitência, a oração e a esmola, para ser o Cristo no mistério de Sua entrega de amor, de Sua angústia, ante a paixão e morte que se aproximam.

Em todo caso, não esqueçamos: a Quaresma conduz à Páscoa. A primeira leitura da Missa no-lo recorda ao nos falar da chegada dos israelitas à Terra Prometida. Eles celebraram a Páscoa ao partirem do Egito e, agora, chegando à Terra Santa, celebram-na novamente. Aí, então, o maná deixou de cair do céu. Deus fiel, que alimentou Israel durante todo o caminho; Deus fiel que conduziu o Seu povo até o seu destino: a Terra da Prometida!

Coragem, também nós: estamos a caminho: nossa Terra Prometida é Cristo, nossa Páscoa é Cristo, nosso maná é Cristo! Ele, para nós, é, simplesmente, tudo! Estão chegando os dias solenes de celebração de Sua Páscoa! O Deus fiel que conduziu o Seu povo, nos conduz agora, nas estradas do deserto desta vida, rumo à Vida eterna da Glória, na Páscoa definitiva; Ele nunca nos deixará de nos alimentar com Sua Vida divina na santa Eucaristia, maná bendito e vivificante!

Quanto à liturgia da Palavra, chama-nos atenção hoje a parábola do filho pródigo. Por que está ela aí, na Quaresma? Recordemos como Lucas começa: “Naquele tempo, os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para escutá-Lo. Os fariseus, porém, e os escribas criticavam Jesus. ‘Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles’”.
Então: de um lado, os pecadores, miseráveis sem esperança ante Deus e ante os homens, que, agora, cheios de esperança nova e alegria, aproximam-se de Jesus, que se mostra tão misericordioso e compassivo. Do outro lado, os homens de religião, os praticantes, que sentem como que ciúme e recriminam duramente a Jesus! É para estes que Jesus conta a parábola, para explicar-lhes que o Seu modo de agir, ao receber os pecadores, é o modo de agir de Deus! Sim: é pelos pecadores que o Senhor entregará a Sua preciosa vida; é pelos que se sabem pecadores e pecadores se experimentam que o Senhor veio e morreu e ressuscitou!

Quem é o Pai da parábola? É o Deus de Israel, o Pai de Jesus.
Quem é o filho mais novo? São os pecadores e publicanos. Este filho sem juízo deixou o Pai, largou tudo, pensando poder ser feliz por si mesmo, longe de Deus, procurando uma liberdade que não passava de ilusão.
Como ele termina? Longe do Pai, sozinho, humilhado e maltrapilho, sem poder nem mesmo comer lavagem de porcos - recordemos que, para os judeus, os porcos são animais impuros! Mas, no seu pecado, na sua loucura e na sua miséria, esse jovem é sincero e generoso: caiu em si, reconheceu que o Pai é bom (como ele nunca tinha parado para perceber), reconheceu também que era culpado, que fora ingrato... E teve coragem de voltar: confiou no amor do Pai. Cheio de humildade, ele queria ser tratado ao menos como um empregado! Esse moço tem muito a nos ensinar: a capacidade de reconhecer as próprias culpas, a maturidade de não jogar a responsabilidade nos outros, a coragem de arrepender-se, a disposição de voltar, confiando no amor do Pai! Para cada filho que volta assim, o Pai prepara uma festa (a Páscoa) e o novilho cevado (o próprio Cristo, cordeiro de Deus) e um banquete (a Eucaristia) e a melhor veste (a veste alva do Batismo, cuja graça é renovada na Reconciliação).

E o filho mais velho, quem é? São os escribas e fariseus, são os que pensam que estão em ordem com o Pai e não Lhe devem nada, são os que se acham no direito de pensar que são melhores que os demais e, por isso, merecem a salvação. O filho mais velho nunca amou de verdade o Pai: trabalhou com Ele, nunca saiu do lado Dele, mas fazendo conta de tudo, jamais se sentindo íntimo do Pai, de tudo foi fazendo conta para, um dia, cobrar a fatura: “Eu trabalho para ti a tantos anos, jamais desobedeci qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos” O filho nunca compreendera que tudo quanto era do Pai era seu... porque nunca amara o Pai de verdade: agia de modo legalista, exterior, fazendo conta de tudo... E, agora, rancoroso, não aceitava entrar na festa do Pai, no coração do Pai, no amor do Pai, para festejar com o Pai a vida do irmão! O Pai insiste para que entre... mas, os escribas e os fariseus não quiseram entrar na festa do Pai, que Jesus veio celebrar neste mundo...

Quem somos nós, nesta parábola? Somos o filho mais novo e somos também o mais velho! Somos, às vezes, loucos, como o mais jovem, e duros e egoístas, como o mais velho. Pedimos perdão como o mais novo, e negamos a misericórdia, como o mais velho. Queremos entrar na festa do Pai como o mais novo, e, às vezes, temos raiva da bondade de Deus para com os pecadores, como o mais velho! Convertamo-nos!

São Paulo nos ensinou na Epístola que, em Cristo, Deus reconciliou o mundo com Ele e fez de nós, criaturas novas. O mundo velho, marcado pelo pecado, desapareceu. Em nome de Cristo, Paulo pediu – e eu vos suplico também: “Deixai-vos reconciliar com Deus! Aquele que não cometeu nenhum pecado, Deus O fez pecado por nós, para que Nele nos tornemos justiça de Deus!”

Alegremo-nos, pois! Cuidemos de entrar na Festa do Pai, que Cristo veio trazer: peçamos perdão a Deus, demos perdão aos irmãos! “Como o Senhor vos perdoou e acolheu, perdoai e acolhei vossos irmãos!” Deixemos que Cristo no renove, Ele que é Deus bendito pelos séculos. Amém.
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Fonte: https://www.facebook.com/domhenrique.dacosta/posts/918655814915460

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Santa Missa: Primeira parte.

ObanquetedoCordeiro

A Missa: parte por parte

SIMBOLOS DO SACRIFICIO 27.05.09A missa é o culto mais sublime que oferecemos ao Senhor. Nós não vamos à missa somente para pedir, mas também para louvar, agradecer e adorar a Deus. A desculpa de que rezar em casa é a mesma coisa que ir à missa é por demais pretensiosa! É querer fazer da reza particular algo melhor que a missa, que é celebrada por toda uma comunidade! Assim, vamos à missa para ouvir a Palavra do Senhor e saber o que o Pai fala e propõe para a sua família reunida. Não basta ouvir! Devemos pôr em prática a Palavra de Deus e acertarmos nossas vidas (conversão). O fato de existir pessoas que frequentam a missa, mas não praticam a Palavra jamais deve ser motivo de desculpa para nos esquivarmos de ir à missa; afinal, quem somos nós para julgarmos alguém? Quem deve julgar é Deus! Ao invés de olharmos o que os outros fazem, devemos olhar para o que Cristo faz! É com Ele que devemos nos comparar!
A Divisão da Missa
A missa está dividida em quatro partes bem distintas:
1. 1. Ritos Iniciais
Comentário Introdutório à missa do dia, Canto de Abertura, Acolhida, Antífona de Entrada, Ato Penitencial, Hino de Louvor e Oração Coleta.
2. 2. Rito da palavra
Primeira Leitura, Salmo Responsorial, Segunda Leitura, Aclamação ao Evangelho, Proclamação do Evangelho, Homilia, Profissão de Fé e Oração da Comunidade.
3. 3. Rito Sacramental
1ª Parte – Oferendas: Canto/Procissão das Oferendas, Orai Irmãos e Irmãs, e Oração Sobre as Oferendas;
2ª Parte – Oração Eucarística: Prefácio, Santo, Consagração e Louvor Final;
3ª Parte – Comunhão: Pai Nosso, Abraço da Paz, Cordeiro de Deus, Canto/Distribuição da Comunhão, Interiorização, Antífona da Comunhão e Oração após a Comunhão.
4. 4. Ritos Finais
Mensagem, Comunicados da Comunidade, Canto de Ação de Graças e Bênção Final.
Posições do Corpo
Os gestos são importantes na liturgia. Nosso corpo também “fala” através dos gestos e atitudes. Durante toda a celebração litúrgica nos gesticulamos, expressando um louvor visível não só a Deus, mas também a todos os homens.
Quando estamos sentados, ficamos em uma posição confortável que favorece a catequese, pois nos dá a satisfação de ouvir evitando o cansaço; também ajuda a meditar sobre a Palavra que está sendo recebida.
Quando ficamos de pé, demonstramos respeito e consideração, indicando prontidão e disposição para obedecer.
Quando nos ajoelhamos ou inclinamos durante a missa, declaramos a nossa adoração sincera a Deus todo-poderoso, indicando homenagem e, principalmente, total submissão a Ele e à sua vontade.
Ao juntarmos as mãos, mostramos confiança e fé em Deus.

São Sérgio

SANTO DO DIA

SÃO SÉRGIO24/02

Existem vários santos com o nome de Sérgio. Hoje celebramos aquele que foi martirizado em Cesaréia da Capadócia, no tempo do imperador Diocleciano. São Sérgio vivia no deserto enquanto os cristãos estavam sendo perseguidos e entregando a vida em sacrifício de louvor. 

Por ocasião das festas em honra a Júpiter, Saprício, governador da Armênia e da Capadócia, mandou reunir os cristãos no templo dedicado a Júpiter. Obrigou-os a prestar culto ao deus pagão. Movido pelo Espírito Santo para ir à Cesaréia, lá ele encontrou no centro da praça a imagem de Júpiter, considerado como o maior dos deuses entre os pagãos. 
Diante da imagem os sacerdotes pagãos acusavam os cristãos e os condenavam, com o motivo de serem eles os culpados da omissão dos deuses diante das necessidades do povo. 
Sérgio, o venerado eremita, reprovou com veemência o culto ao ídolo, proclamando a todos que somente o Deus vivo e verdadeiro, Jesus Cristo, o Deus dos cristãos, era digno de todo louvor e adoração. 
Foi, então, conduzido perante o governador que o condenou a morte. São Sérgio foi imediatamente decapitado. Os cristãos recolheram seu corpo e uma piedosa senhora sepultou-o em sua própria casa.  
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
 REFLEXÃO O mártir São Sérgio soube reconhecer a presença de Jesus Cristo na sua vida a ponto de entregá-la por ele. Levou vida de oração e união com Deus e com seus irmãos cristãos. Para nós, cristãos do século XXI, fica o exemplo de amor e santidade de São Sérgio, que nos inspira para continuar acredintando no Amor de Deus e na construção de seu Reino de Justiça e paz.
ORAÇÃO O Pai querido, vós que escolheste São Sérgio para servir os irmãos e irmãs pelo martírio, concedei-nos também ouvir o clamor dos mais sofredores e permita-nos doar um pouco de nossa vida em favor destes pequeninos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém. 

(Link: http://www.a12.com/santuario-nacional/santuario-virtual/santo-do-dia)

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Dom Alberto Taveira Corrêa: Palavra de Vida Eterna | Mateus 20,17-28 (24/02/16)

Naquele tempo, 17enquanto Jesus subia para Jerusalém, ele tomou os doze
discípulos à parte e, durante a caminhada, disse-lhes: 18“Eis que
estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos
sumos sacerdotes e aos mestres da Lei. Eles o condenarão à morte, 19e o
entregarão aos pagãos para zombarem dele, para flagelá-lo e crucificá-
lo. Mas no terceiro dia ressuscitará”.
20A mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e
ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido. 21Jesus perguntou: “Que
queres?” Ela respondeu: “Manda que estes meus dois filhos se sentem, no
teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”. 22Jesus, então,
respondeu-lhe: “Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso podeis beber
o cálice que eu vou beber?” Eles responderam: “Podemos”. 23Então Jesus
lhes disse: “De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim
conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é quem
dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou”.24Quando os
outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois
irmãos. 25Jesus, porém, chamou-os, e disse: “Vós sabeis que os chefes
das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. 26Entre vós não
deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor;
27quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. 28Pois, o Filho do Homem
não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate
em favor de muitos”.

Palavra de Vida Eterna anunciada por dom Alberto Taveira Corrêa

Arcebispo Metropolitano de Belém. TV Nazaré, Belém-PA.

Reflitamos pelo bem da unidade!

Se compreende que hoje, no mundo paganizado em que nos encontramos, deve-se ter cuidado com quem se confia, mesmo quando se trata de Sacerdotes... Sim, estes podem errar, até o Papa, quando não se pronuncia infalivelmente, pode errar! Mas, é preciso ter, também, cuidado para não nos trancarmos em nossa Paróquia e em nossa Diocese e, nos agarrarmos aos Bispos e Padres conhecidos com a presunção de que só estes são "santos" e portadores da Verdade guardada pela Igreja, como se nossa (Arqui)Diocese fosse a única fiel ao Papa no mundo inteiro. Se agirmos assim podemos começar a nos achar juízes capazes de determinar qual Padre é Padre para os outros e qual Padre é Padre mas não deve ser ouvido pelos outros... Isso não é o certo a se fazer! 

Assim como devemos ter cuidado para não fazermos do mundo um inimigo e nos trancarmos dentro de casa ou dentro de nossa Paróquia, pois precisamos estar no mundo para evangelizá-lo, devemos ter também cuidado para que não transformemos em inimigos os Bispos e Padres que não são de nossa Diocese, para que não nos fechamos em Nosso Bispo, como se todos os outros Bispos e seus respectivos Sacerdotes fossem hereges perigosos para a nossa fé e para a fé dos outros. 

A Igreja Católica é Universal(Está presente no mundo inteiro através das Dioceses e seus Bispos), não podemos ter medo de estarmos unidos(a unidade da Igreja depende de estarmos unidos) com todos os Sacerdotes e Bispos de nosso País e do mundo inteiro. 

O discernimento é um dom do Espírito Santo, não nos esqueçamos disto. Devemos discernir, avaliar o que nos é ensinado, mas não devemos ter medo de ler e estudar o que outros Bispos e Sacerdotes ensinam! Ter como habito a leitura da Bíblia, do Catecismo e dos Documentos do Vaticano(e suas Congregações), é o primeiro passo para não temer ser enganado por possíveis perversões.

Thiago A. Borges de Azevedo
Blog Cavaleiros da Santa Mãe Igreja.

Padre Matheus Pigozzo: ABORTO MAIS UMA VEZ EM PAUTA

Como é triste ver a humanidade se levantar ferozmente contra si mesma. As manifestações de grupos a favor do aborto e também toda a doutrinação de uma juventude empenhada para promover a morte deveria tirar lágrimas de nossos olhos.

Pensem!


Por fé temos mais luzes pra ver o quanto isso é terrível, mas não se precisa usar dela para enxergar que o aborto não é digno do ser humano...
Vejam! 


Mesmo com o império do relativismo, todos se encolerizam quando algum criminoso tira a vida de alguém, ainda mais se for de uma pessoa trabalhadora, honesta... Ficamos indignado com a impunidade e imaginamos penas duríssimas para o autor do crime...


Padre Matheus Pigozzo: A zika da anticoncepção e o Papa

Caríssimos, depois da última entrevista de sua Santidade choveu confusão e desentendimentos sobre um tema muito importante da moral conjugal e, por fazer parte de meu apostolado e também por ser útil para o esclarecimento de muitos fiéis, tentarei pontuar algumas coisas sobre o tema.

Não faz muito tempo, apesar de parecer por ser uma época tão confusa, aprendi no seminário que existem dois tipos de leis: a divina e a humana. A lei divina, que é imutável, se divide em dois tipos: a natural - os princípios e normas acessíveis a todos os seres humanos inscritos na própria natureza do homem; e, o outro tipo, a lei divina positiva - a normativa que encontramos na revelação divina, aquilo que Deus revelou, pela Sagrada Escritura e Tradição, como lei para o homem.

A lei humana também se divide em dois tipos: a civil, por exemplo, as normas de trânsito; e as eclesiásticas, por exemplo, a cor do traje clerical; estas, nem precisava dizer, são totalmente mutáveis.

Portanto, toda a lei humana para ser justa deve, ao menos, não infligir a lei divina. A lei divina não pode ser alterada por ninguém, ninguém é ninguém mesmo, diferente das leis humanas que podem mudar de acordo com o tempo histórico e com o legislador.

Padre Demétrio Gomes: 25 Homilias, Palestras, Catequeses e Reflexões.















 
 
 
25: O Amor que dá a Vida

24: Os abusos litúrgicos

23: É preciso estar em Deus

22: Um companheiro ao nosso lado

21: Perguntas sobre sexo - Pe. Demétrio Gomes, Padre Paulo Ricardo e Dra. Roberta Castro

20: "Perseverar"

Dom Henrique Soares da Costa: Seleção de 42 Homilias/Palestras/Catequeses/Reflexões.

 
















42: Dom Henrique - A sacralidade da batina
Parte. 1: https://www.youtube.com/watch?v=Dl1ugt7MKWg
Parte. 2: https://www.youtube.com/watch?v=qMDA7a-e5Tw

41: Dom Henrique - O que é a consciência?
(https://www.youtube.com/watch?v=GVQshTNtCCc)

40: Dom Henrique partilha sobre "virtude"
(https://www.youtube.com/watch?v=twsUur3zBZs)

39: D.Henrique - (Como se age com justiça).
(https://www.youtube.com/watch?v=aiofQOsu6ao)

Dom Henrique Soares da Costa: Homilia deste Domingo (21/02/16)

Antes de tudo, duas observações:

(1) A Palavra de Deus, neste Domingo, apresenta-nos um contraste muito forte entre escuridão e luz: escuridão da noite do Pai Abraão e luz do Cristo transfigurado;

(2) Chama atenção, num tempo tão austero como a Quaresma, um evangelho tão esfuziante como o da Transfiguração. Não cairia melhor na Páscoa, este texto? Por que a Igreja o coloca aqui, no início do tempo quaresmal?


Comecemos pela primeira leitura. Aí, Abraão nos é apresentado numa profunda crise; Deus lhe havia prometido uma descendência e uma terra e, quase vinte e cinco anos após sua saída de sua pátria e de sua família, o Senhor ainda não lhe dera nada, absolutamente nada!

Numa noite escura, noite da alma, Abraão, não mais se conteve e perguntou: “Meu Senhor Deus, que me darás?” (Gn 15,2) Deus, então, “conduziu Abrão para fora e disse-lhe: ‘Olha para o céu e conta as estrelas, se fores capaz! Assim será a tua descendência!” Deus tira Abraão do seu mundozinho, de seu modo de ver estreito, da sua angústia, e convida-o a ver e sentir e compreender com os olhos e o coração do próprio Deus. “Abrão teve fé no Senhor”. Abraão esperou contra toda esperança, creu contra toda probabilidade, apostando tudo no Senhor, apoiando Nele todo seu futuro, todo o sentido de sua existência! Abraão creu! Por isso Deus o considerou seu amigo, “considerou isso como justiça!” E, como recompensa Deus selou uma aliança com nosso Pai na fé: “’Traze-me uma novilha, uma cabra, um carneiro, além de uma rola e uma pombinha’. Abrão trouxe tudo e dividiu os animais ao meio. Aves de rapina se precipitaram sobre os cadáveres, mas Abrão as enxotou. Quando o sol ia se pondo, caiu um sono profundo sobre Abrão e ele foi tomado de grande e misterioso terror”.


Padre Paulo Ricardo de Azevedo: Terça-feira da 2.ª Semana da Quaresma - Vaidade e hipocrisia (23/02/16)


Dom Alberto Taveira Corrêa: Conversa com Meu Povo (23/02/16)

Fonte: TV Nazaré

Dom Alberto Taveira Corrêa: Palavra de Vida Eterna (23/02/16)

 

Naquele tempo, 1Jesus falou às multidões e aos seus discípulos e lhes disse: 2“Os mestres da Lei e os fariseus têm autoridade para interpretar
a Lei de Moisés. 3Por isso, deveis fazer e observar tudo o que eles
dizem. Mas não imiteis suas ações! Pois eles falam e não praticam. 

4Amarram pesados fardos e os colocam nos ombros dos outros, mas eles
mesmos não estão dispostos a movê-los, nem sequer com um dedo.

5Fazem todas as suas ações só para serem vistos pelos outros. Eles usam
faixas largas, com trechos da Escritura, na testa e nos braços, e põem
na roupa longas franjas.
6Gostam de lugar de honra nos banquetes e dos primeiros lugares nas
sinagogas. 7Gostam de ser cumprimentados nas praças públicas e de serem
chamados de Mestre. 8Quanto a vós, nunca vos deixeis chamar de Mestre,
pois um só é vosso Mestre e todos vós sois irmãos. 9Na terra, não
chameis a ninguém de pai, pois um só é vosso Pai, aquele que está nos
céus. 10Não deixeis que vos chamem de guias, pois um só é vosso Guia,
Cristo. 11Pelo contrário, o maior dentre vós deve ser aquele que vos
serve. 12Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será
exaltado”.

Palavra de Vida Eterna anunciada por dom Alberto Taveira Corrêa,
Arcebispo Metropolitano de Belém. TV Nazaré, Belém-PA.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Dom José Francisco Falcão de Barros: A Igreja e a Salvação!

Parte 1: (Aqui)
22 minutos
Parte 2: (Aqui)
21 minutos
Parte 3: (Aqui)
20 minutos
Parte 4: (Aqui)
18 minutos
Parte 5: (Aqui)
16 minutos 

Assista aos vídeos:

Parte 1
Parte 2
 Parte3
 Parte 4
 Parte 5 - Final
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Fonte: Católicos voltem para casa

Dom José Francisco Falcão de Barros: Formação básica para todo católico conhecer e defender a fé! (35 Aulas)

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Aula 35: Estrutura, elementos e partes da Missa X (Última)
(https://www.youtube.com/watch?v=PZ6DdCihNjs)

Aula 34: Estrutura, elementos e partes da Missa IX
(https://www.youtube.com/watch?v=HBWgDkLoX-c)

Aula 33: Estrutura, elementos e partes da Missa VIII
(https://www.youtube.com/watch?v=CLUW0uYAZm4)

Aula 32: Estrutura, elementos e partes da Missa VII
(https://www.youtube.com/watch?v=68a2TfT3nV8)

Aula 31: Estrutura, elementos e partes da Missa VI
(https://www.youtube.com/watch?v=zlQ_9JdGjmg)

Cátreda de São Pedro

Cristo escolheu São Pedro para ser o primeiro Papa da Igreja e o capacitou pelo Espírito Santo

É com alegria que hoje nós queremos conhecer um pouco mais a riqueza do significado da cátedra, do assento, da cadeira de São Pedro que se encontra na Itália, no Vaticano, na Basílica de São Pedro. Embora a Sé Episcopal seja na Basílica de São João de Latrão, a catedral de todas as catedrais, a cátedra com toda a sua riqueza, todo seu simbolismo se encontra na Basílica de São Pedro.
Fundamenta-se na Sagrada Escritura a autoridade do nosso Papa: encontramos no Evangelho de São Mateus no capítulo 6, essa pergunta que Jesus fez aos apóstolos e continua a fazer a cada um de nós: “E vós, quem dizei que eu sou?” São Pedro,0 em nome dos apóstolos, pode assim afirmar: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”.Jesus então lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi nem a carne, nem o sangue que te revelou isso, mas meu Pai que está no céus, e eu te declaro: Tu és Pedro e sobre essa pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; eu te darei a chave dos céus tudo que será ligado na terra serás ligado no céu e tudo que desligares na terra, serás desligado nos céus”.
Logo, o fundador e o fundamento, Nosso Senhor Jesus Cristo, o Crucificado que ressuscitou, a Verdade encarnada, foi Ele quem escolheu São Pedro para ser o primeiro Papa da Igreja e o capacitou pelo Espírito Santo com o carisma chamado da infalibilidade. Esse carisma bebe da realidade da própria Igreja porque a Igreja é infalível, uma vez que a alma da Igreja é o Espírito Santo, Espírito da verdade.
Enfim, em matéria de fé e de moral a Igreja é infalível e o Papa portando esse carisma da infalibilidade ensina a verdade fundamentada na Sagrada Escritura, na Sagrada Tradição e a serviço como Pastor e Mestre.
De fato, o Papa está a serviço da Verdade, por isso, ao venerarmos e reconhecermos o valor da Cátedra de São Pedro, nós temos que olhar para esses fundamentos todos. Não é autoritarismo, é autoridade que vem do Alto, é referência no mundo onde o relativismo está crescendo, onde muitos não sabem mais onde está a Verdade.
Nós olhamos para Cristo, para a Sagrada Escritura, para São Pedro, para este Pastor e Mestre universal da Igreja, então temos a segurança que Deus quer nos dar para alcançarmos a Salvação e espalharmos a Salvação.
Essa vocação é do Papa, dos Bispos, dos Presbíteros, mas também de todo cristão.
São Pedro, rogai por nós!      

Retirado do site: http://santo.cancaonova.com/

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Maria Refúgio dos pecadores



Quais são os pecadores que a Santíssima Virgem não protege? Apenas aqueles que desprezam a misericórdia de Deus e atraem sua maldição. Ela não é o refugio de quem persevera no mal, o blasfemo, o perjúrio, a magia, a luxúria, a inveja, a ingratidão, a avareza, o orgulho do espírito. Mas como Mãe de misericórdia, lhes envia de tempos em tempos graças de luz e de atração e se não resistem, serão conduzidos de graça em graça até a graça da conversão. Sugere para alguns por sua mãe que está morrendo que digam ao menos todos os dias uma Ave Maria; muitos sem mudar suas vidas, disseram essa prece que exprimia neles uma fraca veleidade de conversão, e chegado o último momento foram recolhidos a um hospital onde lhes perguntaram se quereria ver um padre para receber a absolvição; recebem-na como os operários da última hora chamados e salvos por Maria. Depois de quase dois mil anos, Maria é, assim, o refugio dos pecadores.

Réginald Garrigou-Lagrange, O.P.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

19/02. 1ª Semana da Quaresma. EVANGELHO DO DIA: Mt 5, 20-26. “... Deixa a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão”. O amor, o perdão e a reconciliação são a justiça de Deus, por isso, é bom averiguar como está o nosso coração quando fazemos a nossa oferta a Deus. Um coração fechado ao outro, torna a oferta vazia. O coração reconciliado é portador da paz de Cristo. Quaresma é tempo de reconciliação e Deus nos aguarda no sacramento da confissão, para isso, vamos abrindo o coração... Que Jesus e Maria abençoem o seu dia.

Pe. Amilton Manoel da Silva
Sacerdote Passionista
SEXTA-FEIRA DA QUARESMA. Reflitamos sobre a CRUZ - Nas últimas palavras de Cristo - o seu testamento final:

2. Lembra-te de mim quando entrares no teu Reino. Em verdade eu te digo: Hoje estarás comigo no paraíso – Lc 23, 42 - 43

Reflexão: A segunda palavra na cruz é um diálogo entre o justo e o pecador. O pecador confia e se entrega, o justo manifesta o poder do seu amor. “Lembra-te de mim...” Quando Deus se esquece de nós? Nunca! Já estávamos no seu coração antes mesmo da criação (Ef 1, 4). Quando nos esquecemos de Deus? Quase sempre: pela idolatria, pelo relaxamento na fé, pelo ativismo e de tantas outras formas. O esquecimento da Paixão de Cristo, para São Paulo da Cruz, é o esquecimento de Deus, que gera os males para a humanidade. “Hoje estarás comigo...” O tempo de Deus se dá no nosso tempo. Hoje, é a ação divina sempre presente, o Kairós que devemos vivenciar. Estar com Ele, permanecer na sua companhia, será sempre um desafio diante das ofertas e tentações do mundo. O Paraíso começa aqui e se prolongará por toda a eternidade.

Pergunte-se: O que tem me levado a esquecer de Deus?

Contemplação: Sentir-se amado por Deus. Ele nunca se esquece de nós – quem ama é sempre presença na vida da pessoa amada.

Oração: Senhor, lembra-te de mim quando eu me esquecer de Ti. Conceda-me a graça de ver a Tua presença no rosto dos meus irmãos, sobretudo naqueles que mais sofrem.


Padre Amilton Manoel da Silva
Sacerdote Passionista

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Salve Maria!!!!

Aqueles que dizem Amar tanto a Bíblia e se guiarem somente por ela, podem ser julgados mais severamente pelo próprio Verbo Divino e Deus Eterno, porque são capazes de carregá-lá debaixo do braço enquanto pisam na honra daquela em cujas entranhas, do corpo e da Alma, o mesmo Verbo Divino Se fez Carne de sua carne e Sangue de seu Sangue. Ora,a Palavra de Deus é Santa e registrada em papéis, enquanto o Verbo é Espírito e Vida registrado no AMOR e no Testemunho Vivo e Atuante da Santíssima Virgem.
 

"A palavra mata, o Espírito Vivifica".

A Palavra se faz depender da interpretação correta, enquanto o Verbo é a Verdade pronta e incontestável.

Rasgando o papel a palavra se esvai...se não ficou gravada na Alma
Ultrajado Maria,o próprio Verbo a defende com a Justiça e a Verdade que Ele É.


Maria Santíssima é o Livro Vivo em cujas células e fibras eternas, está impresso indelével o Verbo Eterno.
" Já não vivo, mas Cristo viver em mim".

Alzira Fátima - 18/02/2016
D. Antônio de Almeida Morais Júnior: A Igreja Católica Romana apresenta a fisionomia da mais intangível unidade.

A unidade da Igreja vem da própria essência da verdade. A verdade é essencialmente una. A sua realidade necessariamente impõe a adesão da nossa inteligência e do nosso coração. Os princípios ontológicos da nossa razão impõem a permanência da unidade da verdade, em qualquer terreno em que ela se situe. Por isso mesmo, a verdade foge ao relativismo e à dependência. É ela independente do tempo, do espaço e dos homens. Pois, na realidade, a que se reduziria, se ela devesse submeter-se ao capricho dos homens, às modificações dos momentos históricos ou dos lugares do espaço?
 
É por isso que a verdade não é uma criação da inteligência do homem. Os olhos humanos podem divisar astros na amplidão dos espaços, por si sós ou com o auxílio poderoso dos telescópios; não podem, porém, criá-los nos espaços vazios. Também a mente humana traz, em si, a capacidade para apreender a verdade, mas não pode criar a verdade.
 
Nem Deus cria a verdade, sendo Ele a Verdade Eterna, Infinita, Absoluta. A densidade metafísica do seu ser é a realidade absoluta e, por isso mesmo, a verdade absoluta. Deus manifesta a verdade. Foi por isso que Jesus Cristo não disse: eu sou o pregador da verdade, mas afirmou: "Eu Sou a Verdade". A própria verdade científica que é aquisição humana (não criação do homem, porém mera descoberta do homem) , exige essa unidade intangível, sem o que seria impossível a existência da ciência. A multiplicidade aparente da verdade científica existe enquanto os homens tateiam o terreno das hipóteses. Quando, porém, eles conseguem romper as camadas movediças das hipóteses e tocar a rocha eterna da verdade, a unidade se impõe com uma soberania absoluta.
 
Nem seria possível construir a ciência sem esse postulado essencial da unidade. Donde se depreende como a verdade religiosa, revelada por Deus, deve exigir essa profunda unidade. Já não se trata apenas desta ou daquela opinião de como se deve prestar à Deus um culto, mas da revelação do próprio Deus, ditando, diretamente ou pelos seus enviados, o modo pelo qual quer ser cultuado pelos homens.
 
Deste modo, ninguém pode presumir tenha o direito de escolher a doutrina religiosa, a seu capricho, para servir a Deus.
 
Só uma religião revestida de todas as garantias sobrenaturais da revelação pode seguramente impor ao homem o verdadeiro caminho a seguir.
 
É coisa tão natural ao nosso espírito, à nossa inteligência, que jamais poderíamos imaginar que a verdadeira religião não implicasse a falsidade de todas as outras. Só uma religião pode ser verdadeira e só é verdadeira aquela que conserva, através dos séculos e dos espaços, a mais perfeita unidade doutrinária.
 
Sob esse aspecto, a Igreja Católica Romana apresenta a fisionomia da mais intangível unidade. Nós que nos acostumamos a contemplar as instituições simplesmente humanas no desenrolar dos séculos, sabemos que jamais puderam conservar essa nota dominante. Até mesmo esse sinal da precariedade das coisas dos homens deveria servir como índice evidente para distinguirmos o que é humano do que é divino.
A história aí está para testemunhar a eterna versatilidade das coisas humanas. [...]
 
Recife, 1º. de fevereiro de 1958. 
†Antônio, Arcebispo Metropolitano de Olinda e Recife.
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Fonte: Prefácio do Livro «Legítima Interpretação da Bíblia, Lúcio Navarro - 1958» (Alexandria Católica)