domingo, 7 de fevereiro de 2016

“Redescubramos as obras de misericórdia corporais: dar de comer aos famintos, dar de beber aos sedentos, vestir os nus, acolher os peregrinos, dar assistência aos doentes, visitar os presos, enterrar os mortos. E não esqueçamos as obras de misericórdia espirituais: aconselhar os indecisos, ensinar os ignorantes, corrigir os que erram, consolar os tristes, perdoar as ofensas, suportar com paciência as pessoas molestas, rezar a Deus pelos vivos e defuntos”. Bula Misericordiae Vultus, n.15


Liturgia

Descubramos a íntima riqueza da liturgia da Igreja e a sua verdadeira grandeza: não somos os que fazemos uma festa para nós, mas, pelo contrário, é o próprio Deus vivo que prepara uma festa para nós. (Papa Emérito Bento XVI) 


Igreja Católica



A igreja Católica é a mãe de todas as igrejas cristãs. Por isso, outras igrejas não devem ser consideradas 'irmãs' da igreja Católica. (Papa Emérito Bento XVI)



SANTO DO DIA


SÃO RICARDO, REI E CONFESSOR07/02

No século V, a rainha da Inglaterra meridional era Sexburga, que mais tarde se tornou abadessa e uma santa da Igreja Católica. Ela teve três filhos e duas filhas.

O filho do meio, Ricardo, se tornou provisoriamente o rei da Inglaterra por causa da morte prematura do irmão mais velho. Neste cargo reinou alguns anos.

Quando o sobrinho alcançou a idade de assumir o trono, Ricardo deixou o palácio e foi morar num mosteiro junto com dois filhos ainda adolescentes. No ano de 720 empreenderam uma romaria até a cidade eterna, Roma.

Atravessaram toda a França, mas quando chegaram na cidade de Luca, a viagem teve de ser interrompida porque Ricardo ficou doente e acabou falecendo. Os milagres foram acontecendo em seu túmulo e o local se tornou uma rota de devoção para os cristãos, que o chamavam de "rei santo".
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
 REFLEXÃO A dedicação de alguns homens pela construção de uma sociedade mais fraterna gerou vidas santas na Igreja. Ricardo é exemplo de um homem nobre que abdicou de suas regalias para servir a Deus e ao mais humildes. Que ele nos inspire ao serviço dos excluídos.
ORAÇÃO Deus de misericórdia, derramai sobre nós a graça santificante que nos permite contemplar sua face, e concedei-nos, pelos méritos de são Ricardo, o ânimo para evangelizar os mais sofredores. Por Cristo nosso Senhor. Amém.

Extraído: http://www.a12.com/santuario-nacional/santuario-virtual/santo-do-dia 

A falácia da Teologia da Libertação

teología-da-libertaçãoDo ponto de vista acadêmico, a Teologia da Libertação desapareceu. Basta observarmos que não se publicam mais livros sobre essa ideologia revolucionária. Explicou-o com propriedade dom Odilo Scherer, em entrevista concedida a um jornal de São Paulo: “Foi um momento da história da teologia. Ela perdeu suas motivações próprias, por causa da ideologia marxista de fundo – materialismo ateu, luta de classes, uso da violência para conquistar objetivos – que não casa com a teologia cristã”.
Na prática, contudo, a famigerada Teologia da Libertação ainda está presente, se bem que moribunda, quer no âmbito universitário, em certas faculdades de teologia, quer em muitas pregações populistas. Precisamos esperar ainda um pouco de tempo, para que o efeito nefasto dessa pseudoteologia se esvaia por completo.
Um dos maiores corifeus da Teologia da Libertação no Brasil, anos atrás, numa mea culpa surpreendente, afirmou que a mencionada ideologia cometeu o erro gravíssimo de pôr o pobre no lugar de Jesus. Eu diria que esse é mesmo o equívoco precípuo, ou seja, a falácia da Teologia da Libertação, que, paulatinamente, fez esboroar todo seu discurso demagógico.
A Congregação para a Doutrina da Fé, que emitiu dois pareceres energicamente contrários à Teologia da Libertação, sempre frisou o fato de que os católicos dispõem da denominada Doutrina Social da Igreja, consistente num acervo riquíssimo de ensinamentos e princípios, com fulcro na palavra de Jesus, aptos a iluminar os cristãos na sua evangélica opção preferencial pelos pobres, não exclusiva nem excludente.
Outro dia, dando uma olhada num famoso livro oriundo da Teologia da Libertação, o qual discorre acerca do dogma, percebi claramente a parcialidade do texto, bem como a unilateralidade das ideias desenvolvidas, porquanto, por exemplo, insiste-se em que o purgatório é uma criação dos medievais, baseado exclusivamente na sagrada tradição, quando, na verdade, a santa Igreja sempre apontou claramente a base bíblica do purgatório. Outro assunto que chamou minha atenção na referida obra é que praticamente se postula pelo cancelamento dos dogmas católicos e pela assunção de uma dogmática ancorada apenas na bíblia (“religião do livro”), como se, exemplificando, os dogmas da imaculada conceição e da assunção de nossa Senhora não gozassem de nenhum respaldo nas escrituras sagradas. Cheguei à seguinte conclusão: um irmão separado (evangélico) decerto iria simpatizar bastante com aquele escrito…
Estejamos atentos dia e noite, malgrado contemplemos os estertores da Teologia da Libertação. Não nos deslembremos da portentosa lição do papa emérito, então cardeal Ratzinger: “Essa teologia [a Teologia da Libertação] não pretende constituir um novo tratado teológico ao lado dos outros já existentes (…) Ela se concede antes como uma nova hermenêutica da fé cristã, isto é, como uma nova forma de compreensão e de realização do cristianismo em sua totalidade. Por isso mesmo, muda todas as formas da vida eclesial: a constituição eclesiástica, a liturgia, a catequese, as opções morais.” (“A fé em crise”, páginas 135 e 136).
Edson Sampel
Teólogo e Doutor em Direito Canônico.
Membro da União dos Juristas Católicos de São Paulo (Ujucasp) e da Academia Marial de Aparecida (AMA).
Diante da relíquia de São Charbel Makhlouf nos EUA, mulher obtêm cura da cegueira
Gaudium Press - 2016/02/05
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Phoenix - Estados Unidos (Sexta-feira, 05-02-2016, Gaudium Press) Dafne Gutiérrez vive em Phoenix, EUA. Quando tinha 13 anos foi diagnosticada com má formação de Arnold Chiari, uma enfermidade que desenvolve um edema papilar no final do nervo ótico e que comumente leva à cegueira. Efetivamente Dafne perdeu a visão do olho esquerdo no outono de 2014 e em novembro do ano passado a do olho direito. Jovem mãe hispânica de três filhos, sua situação era realmente angustiante.
 
 
Entretanto, ela assistiu a peregrinação das relíquias de São Charbel Makhlouf, que estariam na paróquia maronita de Phoenix, Arizona, por apenas três dias. Ela foi no dia 16 de janeiro. Tinha Fé de que o Santo libanês a poderia ajudar.

"Veio esse sábado e se confessou comigo, lhe disse que fizesse oração e tivesse Fé, depois lhe fiz o sinal da cruz e depois São Charbel fez o milagre, para benefício de seus três filhos", declarou o pároco também de origem libanesa, em um periódico local. Em outro meio de comunicação detalha: "Pôs minha mão sobre sua cabeça e depois sobre seus olhos e pedi a Deus que a curasse através da intercessão de São Charbel".

No dia seguinte, Dafne sentia que algo passava com seu corpo, algo especial. Foi também à missa dominical na paróquia maronita: "Tomei a eucaristia e não voltei a sentir meu corpo igual. Não via, mas sentia o corpo diferente. Me disse: que está passando comigo e o que sinto?", detalha Dafne. Depois voltou para casa.

No dia seguinte, as sensações estranhas físicas eram maiores. Às 05h da manhã uma forte coceira nos olhos, uma aguda pressão na cabeça e nas órbitas oculares a despertou. Ainda na escuridão "disse ao meu esposo, que me doíam os olhos. Me tremem, me doem. Ele me diz que me sai um odor de carne queimada". Quando acenderam a luz Dafne lhe diz emocionada que podia vê-lo com ambos os olhos. "Não podia acreditar, não queria fechar mais os olhos", conta a mulher. "Meus filhos gritavam: mamãe pode ver! Deus curou mamãe!".

Cinco médicos já examinara Dafne e não encontraram explicação ao fato. Os exames continuam e o hipotético milagre está sendo notícia em todo EUA. Ainda está por verificar se além de curar-se da cegueira, também foi curada a má-formação que estava na origem da mesma.

Milhares de pessoas, por causa destas notícias, acudiram à paróquia. O pároco decidiu organizar todos os dias 22 de cada mês, uma oração especial a São Charbel Maklhouf. A relíquia seguiu sua peregrinação à Los Angeles e também visitará Miami, onde a esperam ansiosamente. (GPE/EPC)


«Intimamo-vos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que eviteis a convivência de todo irmão que leve vida ociosa e contrária à tradição que de nós tendes recebido.»
(Tradução: Ave Maria | II Tessalonicenses, 3, 6)
07/02. Lc 5,1-11: “NA TUA PALAVRA LANÇAREI AS REDES.”
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Isso quer dizer: em obediência a Ti voltarei a lançar as redes, quantas vezes for pedido. “Pescamos a noite toda” indica toda luta e esforço do ser humano fora da obediência. Quantos projetos de felicidade, quantas estratégias de sucesso, tudo fadado ao falimento. A abundância que interessa vem da obediência. Os objetivos que contam e a felicidade que pacifica o coração não vêm da labuta, mas são dons. Adão pensou que a sabedoria que o igualaria a Deus viria de ‘colher’ o fruto. Jesus ensina que vem de ‘acolher’ como graça a vida. Senhor, dá-nos a graça de um entendimento profundo de quem somos nós e de quem és Tu. Amém!

Pe. José Otácio Guedes (Fonte)
Sacerdote da Arquidiocese de Niterói (RJ)

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Ainda sobre o carnaval, o último artigo deste ano falando sobre o carnaval!
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Perdoem-me os Sacerdote que tentam dar uma amenizada na gravidade dos pecados do carnaval para torná-lo, quem sabe, um pouco digno de nossa presença cristã, mas, com todo o respeito e amor eu fico com o exemplo e os riquíssimos conselhos e ensinamentos dos Santos que já estão no Céu e que, mais do que ninguém conheceram, trilharam e alcançaram a Salvação e hoje são luz que ajudam a iluminar nossas mentes, nos indicam a vida que devemos levar como cristãos católicos para que, também nós, alcancemos o Céu e nos encontremos com Deus e com eles. Os Santos são nossos exemplos. Não falarei quase nada aqui sobre o carnaval com minhas palavras, mas com as palavras dos Santos e, lembremos: A Igreja tem Dois Mil Anos, Ela não é uma Igreja em inicio de caminhada que está em aperfeiçoamento doutrinário, Ela tem uma Doutrina, milhares e milhares de exemplos nos altares e, uma vasta Patrística, Escolástica entre outros estudos, inclusive recentes que, devem ser estudados também:

Santa Faustina Kowalska diz: “Nestes dois últimos dias de carnaval, conheci um grande acúmulo de castigos e pecados. O Senhor deu-me a conhecer num instante os pecados do mundo inteiro cometidos nestes dias. Desfaleci de terror e, apesar de conhecer toda a profundeza da misericórdia divina, admirei-me que Deus permita que a humanidade exista” (Diário, 926).

São Francisco de Sales dizia: "Numa palavra, todos os santos, porque amaram a Jesus Cristo, esforçaram-se por santificar o mais possível o tempo de carnaval. Meu irmão, se amas também este Redentor amabilíssimo, imita os santos. Se não podes fazer mais, procura ao menos ficar, mais do que em outros tempos, na presença de Jesus sacramentado, ou bem recolhido em tua casa, aos pés de Jesus crucificado, para chorar as muitas ofensas que lhe são feitas."

São Vicente Ferrer dizia: “O carnaval é um tempo infelicíssimo, no qual os cristãos cometem pecados sobre pecados, e correm à rédea solta para a perdição”.

Santo Afonso Maria de Ligório escreve: “Não é sem razão mística que a Igreja propõe hoje à nossa meditação, Jesus Cristo predizendo a sua dolorosa Paixão. Deseja a nossa boa Mãe que nós, seus filhos, nos unamos a ela na compaixão de seu divino Esposo, e o consolemos com os nossos obséquios; porquanto, os pecadores, nestes dias mais do que em outros tempos, lhe renovam os ultrajes descritos no Evangelho. Nestes tristes dias os cristãos, e quiçá entre eles alguns dos mais favorecidos, trairão, como Judas, o seu divino Mestre e o entregarão nas mãos do demônio. Eles o trairão, já não às ocultas, senão nas praças e vias públicas, fazendo ostentação de sua traição! Eles o trairão, não por trinta dinheiros, mas por coisas mais vis ainda: pela satisfação de uma paixão, por um torpe prazer e por um divertimento momentâneo. Uma das baixezas mais infames que Jesus Cristo sofreu em sua Paixão, foi que os soldados lhe vendaram os olhos e, como se ele nada visse, o cobriram de escarros, e lhe deram bofetadas, dizendo: Profetiza agora, Cristo, quem te bateu? Ah, meu Senhor! Quantas vezes esses mesmos ignominiosos tormentos não Vos são de novo infligidos nestes dias de extravagância diabólica? Pessoas que se cobrem o rosto com uma máscara, como se Deus assim não pudesse reconhecê-las, não têm vergonha de vomitar em qualquer parte palavras obscenas, cantigas licenciosas, até blasfêmias execráveis contra o Santo Nome de Deus. Sim, pois se, segundo a palavra do Apóstolo, cada pecado é uma renovação da crucifixão do Filho de Deus. Nestes dias Jesus será crucificado centenas e milhares de vezes” (Meditações).

Santa Teresa dos Andes escreve: “Nestes três dias de carnaval tivemos o Santíssimo exposto desde a uma, mais ou menos, até pouco antes das 6 h. São dias de festa e ao mesmo tempo de tristeza. Podemos fazer tão pouco para reparar tanto pecado...” (Carta 162).

Santo Agostinho: “Senhor, faze-me sentir toda a tua dor e todo o amor que experimentaste na tua paixão: toda a dor, para que eu aceite toda a minha dor neste mundo; e todo o amor para que eu recuse todo amor mundano”.

(Fonte das frases: Pe. Divino Antônio Lopes FP. “Carnaval: Vômito e esterco de satanás”)

- E para finalizar, o que nos diz a Sã Doutrina sobre tais eventos que expõe a visão do fiel toda a espécie de imoralidade carnal? Eis o que diz o nosso Catecismo:

«§2525. A pureza cristã exige uma purificação do ambiente social. Exige dos meios de comunicação social uma informação preocupada com o respeito e o recato. A pureza de coração liberta do erotismo difuso e afasta dos espetáculos que favorecem a curiosidade mórbida e a ilusão.(fonte: Catecismo online do Vaticano)»

- Repito o que já disse a uns dias atrás:

[...] não estamos em tempos que nos permitam o privilégio de nos expormos aos perigos do mundo, pois provavelmente a vontade da carne falará mais alto, não somos santos, ainda caminhamos em busca da santidade. Não adianta muita coisa falar em consciência cristã, sejamos honestos, na hora do "gostoso" diante das belíssimas propostas do pecado, eu, você e qualquer um corre gigantescos riscos de cair, não nos iludamos, é preciso fugir do pecado se quisermos de fato vencê-lo: «A batalha contra o pecado é a única batalha na qual vence aquele que foge. (São Felipe Neri)»

- Ainda falando o sobre o grandioso Santo Afonso de Ligório, ele em um de seus sermões no ensinava e hoje precisamos prestar mais a atenção nesses conselhos santos:

Misericórdia e justiça divinas: infinitas

"Santo Agostinho observa que, para enganar os homens, o demônio emprega ora o desespero, ora a confiança.

Após o pecado, o demônio nos mostra o rigor da justiça de Deus para que desconfiemos de Sua misericórdia. Entretanto, antes do pecado, o demônio nos coloca diante dos olhos a grande misericórdia de Deus, a fim de que o receio dos castigos, devidos ao pecado, não nos impeça de satisfazer nossas paixões....

"Essa misericórdia sobre a qual vós contais para poder pecar, dizei-me, quem vo-la prometeu? Não Deus, certamente, mas o demônio, obstinado em vos perder. Cuidado!, diz São João Crisóstomo, de dar ouvidos a este monstro infernal que vos promete a misericórdia celeste....

"'Deus é cheio de misericórdia, eu pecarei e em seguida confessar-me-ei'. Eis aí a ilusão, ou antes, a armadilha que o demônio usa para arrastar tantas almas ao inferno!....

"Nosso Senhor, aparecendo um dia a Santa Brígida, queixou-Se: Eu sou justo e misericordioso, mas os pecadores não querem ver senão minha misericórdia (Ego sum justos et misericors; peccatores tantum misericordem me existimant - Rev. 1. I. c. 5). Não duvideis, diz São Basílio, que Deus é misericordioso, mas saibamos que Ele é também justo, e estejamos bem atentos para não considerar apenas uma metade de Deus. Uma vez que Deus é justo, é impossível que os ingratos escapem do castigo.... Misericórdia! Misericórdia! Sim, mas para aquele que teme a Deus, e não para aquele que abusa da paciência divina!".

(Sermons de S. Alphonse de Liguori, Analyses, commentaires, exposé du système de sa prédication, par le R.P. Basile Braeckman, de la Congrégation du T. S. Rédempteur, Tome Second. Jules de Meester-Imprimeur-Éditeur, Roulers, pp. 55-60).

- Ainda falando mais um pouco sobre os conselhos de Santo Afonso de Ligório, dizia ele ainda sobre se expor ao pecado:

"Um sem número de cristãos se perde por não querer evitar as ocasiões de pecado. Quantas almas lá no inferno não se lastimam e queixam: Infeliz de mim! Se tivesse evitado aquela ocasião, não estaria agora condenado por toda a eternidade!"

O Espírito Santo diz: “Quem ama o perigo nele perecerá” (Ecli 3, 27). Segundo S. Tomás, a razão disso é que Deus nos abandona no perigo quando a ele nos expomos deliberadamente ou dele não nos afastamos. São Bernardino de Sena diz que dentre todos os conselhos de Jesus Cristo, o mais importante e como que a base de toda a religião, é aquele pelo qual nos recomenda a fuga da ocasião de pecado. [...] S. Pedro nos afirma que o demônio rodeia cada alma para ver se a pode tragar: “Vosso adversário, o demônio, vos rodeia como um leão que ruge, procurando a quem devorar” (I Ped 5, 8). São Cipriano, explicando essas palavras, diz que o demônio espreita uma porta por onde possa entrar na alma; logo que se oferece uma ocasião perigosa, diz consigo mesmo: ‘eis a porta pela qual poderei entrar’, e imediatamente sugere a tentação. [...]

"Oh! Quantos cristãos, que se davam ao exercício da oração e da comunhão e, mesmo, levavam uma vida santa, não caíram nas garras do demônio, porque se expuseram ao perigo."

(Fonte: Santo Afonso Maria de Ligório, Escola da Perfeição Cristã, Compilação de textos do Santo Doutor pelo padre Saint-Omer, CSSR, IV Edição, Editora Vozes, Petrópolis: 1955, páginas 44-48)

Nos preparemos espiritualmente para a Quaresma com muita oração, meditação, confissão e indo a Santa Missa ao menos todos os Domingos!

E mais uma vez perdão por discordar da maioria, antes de alguém pensar de desferir uma "condenação" contra a minha pessoa, lembrem-se que eu apenas citei os Santos que são os exemplos de todos nós cristãos: «Fazer a vontade de Deus é fazer o que Deus quer e querer o que Deus faz. (Santo Afonso de Ligório)»

Muito mais teria a escrever sobre o que ensinou Santo Afonso e outros Santos e Santas da Igreja de Cristo, mas, se com isto aqui, talvez, muitos estejam até se revoltando contra os Santos, imagine se conhecerem tudo o que os Santos ensinaram contra o pecado... Então, já está de bom tamanho o que aqui foi exposto, ao menos para deixar claro que, repudiar o carnaval -e qualquer outro evento pecaminoso- não vai contra a Doutrina da Igreja, a menos que consideremos que estes Santos desobedeceram a Igreja com esses ensinamentos/conselhos.

Rezemos por todas as almas, pedindo a Deus que perdoe a nossa fraqueza humana, que perdoe a nossa teimosia, que perdoe a triste cegueira que o pecado ainda nos causa.
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Thiago A. Borges de Azevedo
Domingo, 07 / 02 / 2016
Blog Cavaleiros da Santa Mãe Igreja.
06/02. Mc 6,30-34: “ESTAVAM COMO OVELHAS SEM PASTOR.” 
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Deus nos coloca uns perto dos outros para que nos ajudemos. Há pessoas das quais, pela função delas, de modo especial, se espera esse cuidado com os mais frágeis. A imagem de ‘ovelhas sem pastor’ indica que alguém deveria estar lá cuidando delas, mas está negligenciando sua missão. Nada exclui também que as pessoas não se deixem ajudar, sendo ovelhas rebeldes. A Palavra de hoje mostra Jesus e os apóstolos se desdobrando para atenderem as pessoas. Diante dessa Palavra, somos chamados a verificar de quanto do nosso tempo estamos dispostos a abrir mão para dedicá-lo a alguém. Sinto, como Jesus, compaixão pelas pessoas sofridas? Realmente, não dá para amarmos as pessoas sem que assumamos uma parcela de chateação, de “perda” de tempo e de uma possível dose de ingratidão. O que fazer? Onde mais se precisa de amor é onde ele está ausente. A força dos fortes só tem algum sentido se ela estiver a serviço da fragilidade dos frágeis. Vamos ficar atentos para cuidar das pessoas com palavras e atitudes. Não está excluído que, um dia, sejamos nós a precisar deste cuidado.

Pe. José Otácio Guedes (Fonte
Sacerdote da Arquidiocese de Niterói (RJ)