terça-feira, 10 de novembro de 2015

O essencial da nossa fé

O cristianismo, ou nasce de um encontro, ou não é cristianismo!
Ser cristão é ter encontrado - ou ter sido encontrado - Cristo Jesus e, doravante, viver num contínuo aprofundamento dessa experiência, numa relação profundamente existencial com Ele.

Uma das maiores tentações dos cristãos de hoje, sobretudo padres e religiosos, é reduzir Jesus a uma ideia, o cristianismo a um programa humanístico e a Igreja a uma ONG de serviços gerais de filantropia.

No entanto, o cristianismo, se não quiser morrer ou se tornar totalmente insípido, terá de nascer sempre de um encontro e consistir sempre numa relação de amizade profundamente existencial com Aquele a quem encontramos, ou melhor, por quem fomos encontrados.

E desse encontro, surge, para o cristão, um contínuo desafio, que o interpela: responder à pergunta: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» (Mt 16,15).

O mundo, pense ele o que quiser, de acordo com a moda do momento, da filosofia de plantão; nossa resposta só pode ser aquela de sempre, aquela da Igreja, aquela de Pedro: «Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo» (Mt 16,16), ou ainda aquela, de Natanael: «Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel!» (Jo 1,49).

Dom Henrique Soares da Costa
Terça-feira, 10 / 11 / 2015

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